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about

Nesta altura da minha vida eu andava a ouvir Regina Spektor insistentemente, e a influência talvez seja notória em algumas porções desta canção.
Já a utilização de um texto retirado de um livro é, mais que inspirada por, em homenagem a «O Futuro só se diz em Particular», um álbum dos Mola Dudle que muito me marcou.

Nesse álbum, a maioria das letras são textos retirados daqui e dali, revistas, filmes, panfletos.
Até conhecer este álbum, nunca tinha considerado realmente a hipótese de que qualquer texto poderia ser uma música e que as letras das músicas não têm de ser todas sobre amor, perda, revolução, juventude, sentimentos, coisas pessoais ou sociais ou públicas. O texto nem tem de fazer sentido, nem tem de ser algo de que saibamos muito, nem tem de ser escrito por nós.

Além de me mostrar como as letras das canções não precisam de ser obras-primas de grande emoção ou de grande racionalidade, esse álbum também me mostrou que uma música pode ser incrivelmente satisfatória, original, boa, quando a letra não faz particular sentido nem é particularmente sentida.

Além de me mostrar que uma canção pode ser incrivelmente satisfatória seja qual for a sua letra, este álbum também me mostrou simplesmente muito boa música, feita por bons músicos, que não soava a nada que eu já tivesse ouvido e que é extremamente apelativa.

Eu estou para sempre grato aos Mola Dudle, porque este álbum efectivamente mudou a minha atitude em relação à música, e ainda hoje me deixa muito satisfeito, de tão bom que o acho, e de tão original que ainda me soa.
Esta ideia de levar a música um pouco menos a sério, de cantar textos de revistas de decoração antigas, na verdade ajudou a retirar pressão de cima da ideia exageradamente elevada que eu tinha do acto de fazer música. Fazer música pode ser divertido e descontraído e o resultado não só não precisa de ser desagradável como pode ser brilhante.

Sem este álbum... talvez eu nunca me tivesse sentido suficientemente confortável para criar música.

lyrics

«Há diversos tipos de funcho, sendo o funcho-doce de Florença e o funcho-de-jardim os mais conhecidos. Quase todas as partes destas duas variedades podem ser utilizadas com fins culinários, mas as suas sementes é que são famosas pelas suas propriedades medicinais.
O funcho-doce de Florença tem uma base dura, bolbosa e carnuda, de textura estaladiça, e um aroma suave mas inconfundível a alcaçuz. Come-se cru, em saladas, mas também cozido ou guisado. O funcho-de-jardim tem caules delgados de cor verde-escura e folhas muito recortadas. Com o seu sabor refrescante e delicado a anis, acompanha bem peixe e marisco. O funcho contém betacaroteno, que o organismo converte em vitamina A, e ácido fólico, necessário à produção de sangue. Com apenas 12 Cal. por cada 100 g, constitui um ingrediente adicional de baixo teor calórico para uma salada. Porém, e à semelhança do AIPO, o funcho pode conter elevado teor de nitratos.»

credits

from As pessoas s​ã​o lindas, released December 25, 2010
Letra retirada de «Alimentos Bons, Alimentos Perigosos», edição de Selecções do Reader's Digest SA, Lisboa, 1997, pág. 207, entrada sobre FUNCHO; adaptação portuguesa do original «Foods that Harm, Foods that Heal», edição de The Reader's Digest Association Limited, Londres, 1996.

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Ruben David Marques Leiria, Portugal

Ruben David Marques é um artista que desafia rótulos. Ainda no outro dia o vi refilar com o duma garrafa de refrigerante.

Nunca resiste a descolá-los.

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